O Código
O Livro "O Código de Da Vinci" é um livro onde o seu autor tem toda a liberdade para fazer a sua estória, caracterizar as personagens, misturar assuntos ao seu jeito e construir/ desenrolar a coisa como muito bem lhe entender e ao seu bel-prazer. Não tem de respeitar minimamente a realidade nem de consultar minimamente fontes da especialidade de que fala. A isto designam-se livros de romance/ ficção - que existem aos milhões em qualquer livraria perto de si.
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Cabe ao leitor saber o que realmente quer de um livro.
posted by franz at
22:31
6 Comments:
Totalmente de acordo.
Como é que as pessoas podem misturar livros de romance com realidade?!
Esse senhor mistura a seu bel-prazer a Opus dei, com os Templários, com a Irmandade do Sião, com a Maria Madalena, com o Leonardo Da Vinci...
Só visto. Contado nem graça tem.
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Anónimo, at 5:07 da tarde
As teorias que Brown apresenta como verdades incontornaveis não são originais dele, o que lhe valeu um processo do qual, por acaso, saiu absolvido (isso não invalida que não sejam teorias já defendidas anteriormente. A dinastia merovingia já se considerava descendente de Maria Madalena... por exemplo... o jogo Gabriel Knight 3, para os mais velhinhos, já assentava a sua estória nas teorias do livro 'holly blood, holly grail' e no trocadilho 'sain'graal = sang real' estabelecendo o santo graal como a descendência de Madalena/Jesus, etc... apesar de tudo o engraçado é que na altura nem o livro, nem o jogo, nem outras alusões a estas teorias levantaram polémica tão grande, nem tiveram tanta aceitção... o POLICIAL de Dan Brown, não sendo nem um livro de história nem de teologia, isto é, não contendo nem verdades históricas nem verdades de fé, veio à luz numa época em que muitos procuram uma nova espiritualidade, que lhes traga uma verdade qualquer que seja... uma espiritualidade new age, aberta a qualquer um que se apresente como detentor da verdade, ou mais, que diga que alguém nos esteve a enganar durante muito tempo... é uma espécie de teoria da conspiração!
Tirando isto, é claro que li o livro e por acaso até gostei, acho a trama interessante e não me faz confusão que num policial seja construído sobre a teoria que Jesus teve filhos de Madalena... aliás recomendo a leitura do romance de Catherine Clement, 'Jesus Cristo na Fogueira', um livro sobre a vida de um Jesus, guiado por um anjo caído e por Lilith, educado nos principios budistas, que passa três dias no 'Nirvana' acordando porteriormente e acabando os seus dias na Índia, onde após morrer é cremado e as suas cinzas lançadas ao Ganges... Diferenças cruciais entre ambos os livros: Clément anuncia desde o início que o livro é um romance, puramente ficional, não passando de um exercício de construção de uma história a partir de textos bíblicos, ao qual juntou outras tradições... NUNCA defende ou alguma das suas personagens dá a entender que aquilo é a verdade absoluta.
Sim, tenho curiosidade em ver o filme... afinal de contas eu gosto de ficção científica!!!
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Unknown, at 6:30 da tarde
"Diferenças cruciais entre ambos os livros: Clément anuncia desde o início que o livro é um romance, puramente ficional, não passando de um exercício de construção de uma história a partir de textos bíblicos, ao qual juntou outras tradições... NUNCA defende ou alguma das suas personagens dá a entender que aquilo é a verdade absoluta."
Na muche...
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Anónimo, at 9:03 da tarde
Dan Brow é hipócrita e cínico. Não possui a honestidade suficiente para afirmar que o seu livro é um livro de ficção.
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Anónimo, at 4:49 da tarde
De acordo...
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Anónimo, at 12:50 da manhã
Até Steven Saylor nos seus romances históricos da série Roma Sub-Rosa - diga-se de passagem muito mais baseados em factos verídicos que o Código - refere em nota que se trata somente de ficção, embora com factos históricos na sua trama... já Dan Brown
André
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Unknown, at 11:36 da tarde
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